The Aesthetics of Authenticity in the Illustrated World of Warwick Goble, c. 1912-1916
DOI:
https://doi.org/10.51427/com.jcs.2022.0004Palavras-chave:
colecção, cor, imperialismo, orientalismo, semiótica visualResumo
A prática imperial de recolher histórias do Oriente e transformá-las em livros ilustrados, principalmente para circulação nos mercados de livros ocidentais, remonta aos esforços orientalistas do “longo século XIX”. Enquanto Old Deccan Days or Hindoo Fairy Legends current in Southern India (1870), de M. Frere, continha apenas duas ilustrações pequenas, a preto e branco, de um artista anónimo, a determinada altura os livros começaram a incluir várias ilustrações a cores de página inteira. Este padrão editorial, favorecendo a inclusão e o envolvimento de ilustrações na circulação de histórias recolhidas, pôs frequentemente em diálogo noções de autenticidade contrastantes. O individualismo transformador do artista enquanto ilustrador, na viragem do século XX, expandiu e problematizou de formas intrigantemente complexas as premissas das narrativas em circulação. O meu artigo descreve criticamente a natureza e as consequências de tal reformulação estética, tentanto compreender a semiótica das ilustrações de Warwick Goble para recolhas de narrativas indianas.
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